Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2023, o fluxo bilateral atingiu US$ 78,3 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Mas quais são os produtos que dominam essa relação?
Neste artigo, destacamos os 5 itens mais importados pelos brasileiros dos EUA e como eles impactam setores estratégicos da economia.
Combustíveis e Óleos Minerais (Petróleo e Derivados).
Destaque: Maior item da pauta, com US$ 12,5 bilhões em 2023 (MDIC).
Por que importamos?
- O Brasil é autossuficiente em petróleo, mas refina pouco gasolina e diesel, demandando complemento dos EUA.
- A produção americana de xisto barateou o combustível.
Curiosidade: Em 2022, os EUA foram o terceiro maior fornecedor de gasolina ao Brasil, atrás de Índia e China (Agência Nacional do Petróleo).
Máquinas e Equipamentos Industriais
Destaque: Setor movimentou US$ 9,8 bilhões em 2023.
- Principais itens:
- Turbinas para energia.
- Máquinas para agricultura (como colheitadeiras John Deere).
- Equipamentos médicos (ressonâncias e ultrassons).
Impacto: Essas importações são vitais para modernizar a indústria brasileira, especialmente no agronegócio.
Produtos Químicos e Farmacêuticos.
Destaque: Setor farmacêutico americano faturou US$ 7,1 bilhões com o Brasil em 2023.
- O que compramos?
- Medicamentos de alto custo (como tratamentos para câncer).
- Insumos para vacinas (ex.: parcerias na pandemia).
- Agrotóxicos (herbicidas como glifosato).
Desafio: Dependência de insumos farmacêuticos preocupa o governo (CNN Brasil).
Aviões e Peças Aeronáuticas
Destaque: Boeing e Airbus dominam as importações, com US$ 5,4 bilhões.
- Por que não usamos só a Embraer?
- Voos internacionais exigem aeronaves maiores (como Boeing 787).
- Companhias aéreas brasileiras renovam frotas com modelos americanos.
Contexto: A Gol, por exemplo, opera 70% de sua frota com Boeings (Revista Exame).
Eletrônicos e Tecnologia
Destaque: Setor tecnológico movimentou US$ 4,9 bilhões.
- Principais produtos:
- Chips e semicondutores (Intel, NVIDIA).
- Smartphones (Apple é a 2ª marca mais vendida no Brasil).
- Data centers (expansão de Google e AWS no país).
Tendência: Guerra EUA x China por chips pode afetar preços (Valor Econômico).
O Que Isso Significa para o Comex?
A relação comercial Brasil-EUA é estratégica, mas exige atenção a:
- Oportunidades: Setores como energia e tecnologia têm demanda crescente.
- Riscos: Flutuações cambiais e guerras comerciais impactam preços.
- Alternativas: Diversificar fornecedores (ex.: Europa para farmacêuticos).
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